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Oposição critica a postura de Janja na China: ‘É inacreditável a capacidade de gerar constrangimentos internacionais’

Parlamentares da oposição voltaram a criticar a atuação da primeira-dama Janja da Silva após um novo episódio que, segundo eles, expôs o Brasil a constrangimentos diplomáticos durante missão oficial à China. O episódio ocorreu quando Janja pediu a palavra em uma reunião da comitiva brasileira para comentar os efeitos da rede social chinesa TikTok no Brasil.

Segundo relatos de participantes da comitiva, a fala foi considerada “deslocada” e “sem conexão com a pauta do encontro”, o que causou desconforto entre os presentes. A primeira-dama teria argumentado que a plataforma favorece a disseminação de conteúdos associados à extrema direita e representa um desafio político e cultural no Brasil.

A intervenção, feita em um evento sem falas previamente previstas, surpreendeu os interlocutores chineses e brasileiros. “Ninguém entendeu nem o tema, nem o pedido”, relatou um dos presentes, sob reserva.

Para deputados da oposição, a atitude de Janja reforça uma sequência de episódios que, segundo eles, têm desgastado a imagem do Brasil no exterior. Eles acusam a primeira-dama de misturar vaidade pessoal com militância ideológica, além de demonstrar despreparo diplomático.

O episódio reacende o debate sobre o papel da primeira-dama em agendas internacionais e os limites de sua atuação institucional em missões oficiais.

Vice-líder da Oposição, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou:

“Mais uma vez, Janja deixou o país às custas do dinheiro do contribuinte, torrando milhões dos cofres públicos para protagonizar outro vexame internacional. Até setores da própria esquerda começam a se incomodar com o comportamento fora de tom da primeira-dama. Até quando a política externa do Brasil será usada como palco para estrelismo, amadorismo e militância ideológica”?

O outro vice-líder, deputado Sanderson (PL-RS) também reagiu:

“É inacreditável a capacidade que Janja tem de gerar constrangimentos internacionais. A primeira-dama, que não tem cargo oficial, virou protagonista de uma política externa desastrosa.
Sua presença nas viagens presidenciais virou sinônimo de amadorismo, marketing e militância — tudo pago com dinheiro público. O governo Lula só tem a perder com isso. E o Brasil também”.

O deputado estadual Guto Zacarias (União-SP), criador do “Janjômetro”, foi direto:

“Janja não representa o Brasil. Ela representa uma bolha ideológica que ignora os protocolos diplomáticos e insiste em transformar as viagens oficiais em palcos de autopromoção esdrúxula, que só servem para envergonhar o nosso país. Já passou da hora de o governo entender que o mundo exige seriedade — não militância de palco”.

Já o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) ironizou a situação:

“Cada viagem internacional da Janja é um desastre anunciado. É sempre a mesma coisa: ela tenta aparecer mais que o presidente, comete gafes, ataca adversários políticos e constrange o país. O problema é que o prejuízo não é só para a imagem do governo — é para o Brasil inteiro. É um vexame atrás do outro. Já virou rotina, infelizmente”.

Foto: A primeira-dama Janja da Silva. Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil.

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