População prisional aumenta e custo de cada preso ultrapassa o salário mínimo
Desde que o presidente Lula (PT), assumiu o Governo Federal em 2023, o custo bruto de cada preso do sistema carcerário subiu mais do que o salário mínimo do trabalhador, passando para R$1.900,57 e hoje está em R$1.909,66. Alta de R$252,40. Quanto ao salário mínimo passou de R$1.212 (2022) para R$1.320 e hoje está em R$1.412. Subiu R$200.
Já o custo médio para manter um preso nas penitenciárias federais, fica em torno de R$ 4.166,00 por mês, quase três salários mínimos, cerca de R$ 50 mil por ano. Sendo o gasto do governo ainda em 2023 com essas penitenciárias federais, o maior dos últimos 4 anos.
Atualmente, o Brasil possui cinco presídios federais de segurança máxima, localizados em: Mossoró (RN), Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), e Porto Velho (RO).
Dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, apontam que houve aumento na população prisional do país tanto em celas físicas como em prisão domiciliar.
O número total de custodiados no Brasil entre janeiro e junho de 2024 é de 634.617 em celas físicas, aqueles que, independentemente de saídas para trabalhar e estudar, dormem no estabelecimento prisional. Entre esses, 158.380 pessoas presas, exercem alguma tarefa no âmbito profissional.
Também houve aumento na quantidade de presos em monitoração eletrônica são, 105.104 monitorados, e 115.117 pessoas em prisão domiciliar.
Todas as informações são fornecidas pelo SISDEPEN (gerida pela SENAPPEN) que “é a ferramenta de coleta de dados do sistema penitenciário brasileiro, ele concentra informações sobre os estabelecimentos penais e a população carcerária, “ e por gestores prisionais de todo o Brasil por meio de formulários, que são reunidos e validados antes da divulgação.
Foto da matéria em destaque: Agência Brasil/CNJ/Divulgação.
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