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‘Onde está a defesa das mulheres?’: Minoria da Câmara cobra respostas da Bancada Feminina e do Ministério das Mulheres sobre prisões do 8/1

A Minoria da Câmara dos Deputados cobrou posicionamento da Bancada Feminina da Casa e do Ministério das Mulheres sobre as “prisões e penas absurdas impostas às mulheres do 8 de janeiro”.

Em ofícios destinados à Bancada Feminina e à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a líder da Minoria, deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), questiona:

“Onde estavam essas vozes diante da injustiça contra Débora e tantas outras? Depois de dois anos, Débora conseguiu finalmente o direito de ver seus filhos e cumprir prisão domiciliar. Mas a justiça continua longe de ser feita. Nenhuma manifestação, nenhuma nota de repúdio, nenhum gesto de solidariedade”, indaga a parlamentar.

Carol de Toni lembra ainda que Cida declarou que “o Governo Federal está trabalhando para que todo dia seja Dia das Mulheres”, e dispara:

“Como levar essa frase a sério quando seu ministério ignora tantas arbitrariedades? Essas mulheres não roubaram, não mataram. Elas foram manifestar – algumas, inclusive, com bíblias nas mãos. São mães, avós, trabalhadoras, entre 36 e 73 anos. Algumas doentes, outras impedidas até de enterrar seus entes queridos. Suas penas? De 12 a 17 anos de prisão”, critica a deputada.

A líder da Minoria aponta “omissão e cumplicidade” por parte do Ministério das Mulheres.

“Foram arrancadas de seus lares, afastadas de seus filhos e netos, condenadas e tratadas de forma desumana. Se a defesa da mulher não for seletiva, já passou da hora de essas vozes se levantarem. Porque, neste caso, o silêncio não é apenas omissão. É cumplicidade”, pondera.

Deputada Caroline de Toni na foto em destaque da matéria. Imagem: Bruno Spada/Câmara dos Deputados.

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