‘O STF tem sido o Supremo Tribunal da injustiça e da politicagem barata’, diz Silas Malafaia
Durante a manifestação pacífica no Rio de Janeiro, neste domingo (16/03), em defesa da anistia, Silas Malafaia, pastor e líder da Igreja Assembleia de Deus, em seu discurso, falou que iria provar que não houve nenhuma tentativa de golpe e que tudo se trata de uma perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à direita.
O líder religioso declarou também que o “Supremo Tribunal Federal (STF) respaldam um fora da Lei e um ditador, jogando na lata de lixo à Suprema Corte, onde tem se tornado o Supremo Tribunal da injustiça e o Supremo Tribunal da politicagem barata”.
Malafaia disse ainda que as pessoas foram cessadas do devido processo legal e citou o artigo 5°, Inciso 55 da Constituição, “onde todo brasileiro tem direito ao duplo grau de jurisdição”, afirmando que o “ministro Alexandre de Moraes rasga várias leis inclusive leis de Tratados Internacionais do Brasil, como a Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU), contra a tortura, onde não se pode aceitar ameaça de ninguém em processo judicial”.
Também outra Lei rasgada que Silas citou, foi o Pacto de Direito Político, Artigo 14°, onde é livre a sua defesa e nenhuma pessoa pode se auto incriminar.
O líder da Assembleia de Deus citou seis motivos pelos quais segundo ele não houve nenhuma tentativa de golpe:
1- “Entre os dias 02 e 08 de janeiro de 2023 a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enviou mais de 30 alertas para o governo, dizendo que poderia haver manifestações violentas, nenhuma alerta fala em Golpe; onde declarava que a Polícia Militar estaria presente, onde sempre está durante manifestações; se tivesse alerta de golpe o Presidente Lula assinaria uma Garantia de Lei da Ordem (GLO) e colocaria as Forças Armadas Em Brasília”.
2- Silas também se referiu a uma conversa entre ele e o deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), onde se refere que “não existe golpe contra prédios, é classificado como dano ao patrimônio público, e completa golpe é para quem está no poder e Lula estava livre e solto em Araraquara-SP”.
3- “Qual arma que foi apreendida? Essas mulheres e homens que foram presos não tinham nem pedras nas mãos”.
4- O pastor fala sobre as imagens das câmeras de Brasília, “ou foi apagada ou foi escondida”, questionando o ministro Flávio Dino, então ministro da Justiça durante o ocorrido.
5- Malafaia também faz questionamentos sobre “o porquê Jair Messias Bolsonaro foi colocado no inquérito do Golpe, se referindo que ele estava nos Estados Unidos e que não há conexão que Bolsonaro estava comandando operações de longe”.
6- Para finalizar Malafaia diz que o ex-comandante do Exército, o General Marco Antônio Freire Gomes, passou 08 horas de depoimento na Polícia Federal (PF), e o que foi dito: “Bolsonaro apresentou Hipótese de GLO, Artigo 142, Hipótese de Estado de Sítio de Defesa”.
“A delação do coronel Cid é cheia de narrativas, ele mudou a delação várias vezes, assistimos em vídeo onde Alexandre de Moraes pressiona ele. Quem inventou a farsa de minuta de Golpe foi uma jornalista inescrupulosa, então vai aqui meu desafio: Alexandre de Moraes, Polícia Federal mostra a minuta de Golpe e deixa de conversa fiada”, declarou Malafaia.
Silas descreve fala do ministro do STF, Gilmar Mendes, onde o decano diz que: “essa maneira de delação onde a pessoa só é solta quando fala o que eles querem é tortura e coisa de pervertido”, descrevendo ainda sobre a deleção de Mauro Cid.
Ao final do discurso Malafaia se refere ao julgamento do ex-presidente Bolsonaro, onde cita os três ministros (de um total de cinco) da Primeira Turma que farão o julgamento e diz:
- Zanin (“advogado de Lula”);
- Flávio Dino (“comunista e chamou Bolsonaro de demônio”);
- Alexandre de Moraes, “aí já são três contra, que julgamento isento é esse?”
O pastor conclui, “as pessoas estão presas injustamente”.
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