Gases do efeito estufa batem recorde devido a incêndios no Amazonas e Mato Grosso do Sul
No Amazonas e no Mato Grosso do Sul, as emissões de gases do efeito estufa atingiram um volume recorde neste ano, pela procedência dos incêndios, de acordo com o Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams), da União Europeia.
Os dados apontam que os incêndios nesses dois estados têm resultado nos maiores volumes de emissão desde que o Cams começou a monitorar esse tipo de fenômeno, há 22 anos, conforme divulgado nesta segunda-feira (23).
As emissões por incêndios, no Amazonas e no Mato Grosso do Sul, só neste ano, até a presente data, atingiram 28 milhões e 15 milhões de toneladas, respectivamente.
Os variados índices de incêndios florestais nas regiões do Pantanal e da Amazônia, impactam diretamente na qualidade do ar dessas regiões, mesmo com características em que julho e setembro são meses onde ocorrem muitos desses incêndios, está sendo considerado fora do comum.
Levando em conta a seca prolongada pela baixa umidade do solo e do ar, e demais fatores climatológicos, além das temperaturas extremamente altas que a América do Sul tem vivenciado, contribuíram para a grande escala das queimadas, gerando fumaça e impactando na qualidade do ar, afetando diretamente no âmbito nacional.
As emissões de carbono pelos incêndios na atmosfera do Brasil acumulam neste ano, até o presente momento, um volume de 183 milhões de toneladas, dos quais um terço (65 milhões de toneladas) só neste mês de setembro, sendo um recorde similar registrado em 2007.
Foto: Polícia Federal/MS.
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