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Federação entre PP e União Brasil reúne maior bancada da Câmara e mira protagonismo político

O partido União Brasil e o Partido Progressistas, oficializaram a federação entre as siglas, chamada União Progressista (UP). A oficialização ocorreu nesta terça-feira (29/04) no Salão Negro do Congresso Nacional.

Os presidentes Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio de Rueda (União Brasil) dividirão a presidência da nova federação partidária. O grupo reunirá 109 deputados federais,14 senadores e 6 governadores, formando a maior bancada da Câmara dos Deputados e o maior número de prefeitos.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), celebrou o acordo, destacando a importância política do movimento. “A federação representa um gesto de maturidade política”, afirmou.

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), elogiou a construção do grupo com foco no interesse nacional. “Foi construída com muita maturidade institucional, com espírito público, com compromisso de país, muitas vezes deixando interesses pessoais, regionais e individuais de lado em detrimento de um interesse coletivo.”

A federação ainda não definiu qual será seu candidato à Presidência da República em 2026. Os líderes do grupo afirmaram que não haverá compromisso com nenhuma candidatura neste momento, e que todos os nomes pré-colocados estão livres para manter suas campanhas, caso desejem.

Batizada informalmente de “UP” (União Progressista), deverá ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses. A federação não apenas garante a maior representatividade na Câmara, como também passa a disputar o protagonismo nas pautas prioritárias do Congresso, além de assegurar a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário para campanhas e despesas internas.

A federação funcionará como uma unidade política por pelo menos quatro anos, conforme determina a legislação, embora cada sigla mantenha sua estrutura própria. Durante esse período, espera-se alinhamento programático e atuação conjunta nas votações e nas eleições. Caso algum dos partidos rompa a federação antes do prazo, poderá sofrer sanções como perda de acesso aos fundos público-eleitorais e proibição de formar nova federação ou coligação.

Foto: Oficialização dos Partidos União Brasil e Progressistas, no Salão Negro Do Congresso Nacional. Imagem: Renato Araújo/Câmara dos Deputados.

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