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Dr. Hiran cobra explicações sobre paralisação na reestruturação da Funasa

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado aprovou nesta semana, um requerimento para que o presidente interino da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Alexandre Motta, informe detalhes sobre as ações da fundação no campo da modernização administrativa, reestruturação institucional e prestação de serviços públicos durante o período de sua gestão, iniciado em 19 de julho de 2023.

O pedido foi apresentado pelo presidente do colegiado, senador Hiran Gonçalves (PP-RR), que expressou preocupação com a situação atual da Funasa. Segundo o parlamentar, a Fundação segue sem direção efetiva em suas superintendências regionais, o que tem causado a paralisação de obras.

“A Funasa é fundamental para a realização de pequenas obras de saneamento em municípios com até 50 mil habitantes, que representam a maioria das cidades brasileiras”, afirmou Hiran.

O parlamentar lembrou que, no início do atual governo, houve uma tentativa de extinguir a instituição, mas um acordo com a liderança do governo no Senado reverteu a decisão, com a promessa de reestruturação e modernização da entidade.

Entretanto, dois anos e meio após o início do mandato presidencial, a reestruturação ainda não foi efetivada.

“Não há superintendentes, não há ordenadores de despesa, e isso compromete a execução de projetos essenciais, como fornecimento e tratamento de água em comunidades rurais e ações de saúde pública”, destacou o senador.

Dr. Hiran, que é médico, criticou a lentidão do governo em retomar as atividades da Funasa de forma estruturada.

Para ele, a ausência de um presidente efetivo na Fundação demonstra falta de prioridade com uma instituição estratégica para a saúde pública em regiões carentes.

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