Deputados criticam Marina Silva em Comissão: ‘postura arrogante’ e ‘evasão nas respostas’
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, teve sua participação nesta quarta-feira (16), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara, marcada por um clima tenso, o objetivo era prestar explicações sobre os incêndios recordes no Brasil e os impactos das ações na agropecuária.
Marina Silva foi alvo de críticas por sua postura considerada arrogante e pela evasão de questões importantes não respondidas, o que levantou dúvidas entre os parlamentares sobre seu compromisso em abordar os desafios do setor.
Marina teve uma discussão com o presidente da Comissão, o deputado federal Evair Vieira de Mello (PP-ES) acusando de permitir ” falas desrespeitosas durante os trabalhos”.
O parlamentar mencionou que a ministra se” vitimiza”, além de ser “adestrada” para participar de reuniões.
“Quero repudiar a forma de vitimização que, mais uma vez, essa ministra se comporta aqui na casa do povo. A retórica é conhecida e já enfrentei muitas vezes no plenário. O media training da ministra, tem que dar parabéns a quem a treinou. Até esse adestramento para ter essa postura”, argumentou Evair.
Marina abnegou declarando:
“Quem é que é adestrada? Tenha santa paciência. O senhor não vai me dizer que sou uma pessoa adestrada”.
O deputado também expôs que: “Nenhum questionamento objetivo dos parlamentares foi respondido. A ministra claramente traz uma retórica de militância”.
Além do presidente da Comissão, vários deputados federais expressaram sua insatisfação com a atitude da ministra, evidenciando um clima de descontentamento nas discussões.
A deputada federal Sílvia Waiãpi (PL-AP) expressou sua indignação:
“A ministra Marina Silva não apenas se recusou a responder diretamente nossas perguntas, como também adotou uma postura de superioridade inaceitável. Fugiu das questões mais importantes, principalmente do Norte do país para o qual ela virou as costas, como se não tivesse a obrigação de prestar contas ao Parlamento e ao povo brasileiro. O setor agropecuário exige seriedade, e o comportamento dela foi um desrespeito a todos nós.”
Sargento Gonçalves (PL-RN) também foi incisivo em sua crítica:
“É inacreditável a forma como a ministra fugiu das perguntas. Quando questionada sobre os incêndios que estão destruindo o Brasil, ela preferiu se esquivar e dar respostas vagas. Isso é um desrespeito com quem está sofrendo na ponta, com nossos produtores que precisam de soluções, não de discursos vazios e evasivos.”
Sanderson (PL-RS) criticou a falta de compromisso de Marina Silva com as respostas:
“Além da arrogância, Marina Silva deixou claro que não está interessada em prestar contas de verdade. Quando questionada sobre ações concretas, fugiu das perguntas, mostrando que não está à altura do cargo. O Brasil precisa de alguém que responda com seriedade às preocupações do agro, não de uma ministra que se esconde por trás de discursos prontos.”
Rodrigo Valadares (União-SE) reforçou a crítica sobre a falta de clareza nas respostas da ministra:
“Marina Silva veio à comissão com a missão de esclarecer e prestar contas, mas o que vimos foi uma ministra fugindo das perguntas mais duras, sem qualquer disposição para o diálogo franco. Se ela não está disposta a responder as questões do Parlamento, quem ela está realmente disposta a ouvir?”
Rodolfo Nogueira (PL-MS) foi outro parlamentar que criticou:
“Marina Silva mostrou que é uma especialista em fugir de suas responsabilidades. Quando questionada sobre os incêndios e suas consequências devastadoras para o agro, preferiu contornar as perguntas com discursos genéricos. Essa é a ministra que o Brasil tem à frente de uma das pastas mais importantes? Lamentável.”
Foto da ministra Marina Silva na matéria em destaque: Mário Agra/Câmara dos Deputados.
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