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Apagões acontecem. E a sua marca, tem força para continuar acesa?

Imagina acordar e descobrir que tudo parou, site fora do ar, WhatsApp mudo, anúncios travados. Foi o que aconteceu recentemente na Europa, com uma falha que deixou milhares de pessoas e empresas no escuro, o famoso apagão.

A gente se acostumou com uma vida plugada na tecnologia, tudo hoje depende de um sistema, uma plataforma, um servidor. O que era pra facilitar, virou dependência, e essa dependência custa caro quando algo sai do controle. Vamos combinar que até aquele trajeto que fazemos todos os dias de carro é guiado por um app, não é?

Quando trazemos isso pro mundo corporativo, e especialmente pro marketing, o impacto é ainda mais violento. Se o Meta trava, tem empresa que para de vender, se o Google falha, tem marca que desaparece, se o WhatsApp cai, tem time comercial que congela. E o pior, poucos têm um plano B, o digital deixou de ser um meio para virar um vício operacional.

A real é que muita empresa tá crescendo sobre areia, com estratégias rasas, presença digital limitada a um único canal, comunicação inteira dependente de algoritmo. Isso não é estratégia, isso é fé demais no improvável, e preparo de menos pro inevitável.

Parece uma crítica, mas é só um alerta, um lembrete de que marketing e comunicação precisam estar vivos no online e também no offline, precisam estar presentes na rotina, nas conversas, na memória das pessoas, não apenas no feed.

Se você acha que nunca vai passar por um apagão, talvez já esteja nele e ainda não percebeu, porque o maior apagão não é quando o servidor cai, é quando sua marca some da cabeça das pessoas, é quando você depende exclusivamente de um único canal para gerar valor, e não tem valor suficiente para ser lembrado quando tudo falha.

Empresas fortes são aquelas que seguem acesas mesmo no escuro, que têm posicionamento, que geram conversa real, que constroem audiência própria. Tecnologia não é plano de marketing, é ferramenta, e se sua operação desmorona quando o sistema trava, o problema nunca foi o sistema, foi você que não construiu o essencial.

Esse apagão foi na Europa, o próximo pode ser aqui, e quem não estiver pronto vai descobrir da pior forma que nunca foi líder de mercado, só refém da máquina.

Por: Bruno Riether, estrategista de Marketing, Performance e IA aplicada à Comunicação.

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