Israel declara secretário-geral da ONU ‘persona non grata’ por não condenar ataque iraniano
Israel declarou nesta quarta-feira (2), como “persona non grata” e banido de entrar no país, o secretário-geral da ONU (Organização da Nações Unidas), António Guterres.
Essa importante decisão, deve ao fato da ONU não ter condenado “de forma inequívoca” o ataque com mísseis lançado pelo Irã, na terça-feira (01) ao território israelense, onde projéteis cruzaram os céus de importantes cidades como Tel Aviv e Jerusalém.
Os sistemas de defesa de Israel conseguiram interceptar parte desses artefatos e o governo de Israel informou que houve apenas duas pessoas feridas sem gravidades, e não houve registro de prédios ou residências atingidas.
O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um comunicado, disse:
“Qualquer um que seja incapaz de condenar de maneira inequívoca o ataque hediondo do Irã contra Israel não merece pisar em solo israelense. Este é um secretário-geral anti-Israel, que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos”.
Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, anunciou e classificou a ação iraniana como um “grande erro”, afirmando que o Irã vai “pagar” pelo ataque.
A comunidade internacional, entre eles: Estados Unidos, França e Reino Unido, condenaram o ataque, voltando a pedir por uma desescalada no conflito no Oriente Médio.
Descrito no artigo 9 da Convenção de Viena, o termo “persona non grata” é um instrumento jurídico utilizado nas relações internacionais para indicar que um representante oficial estrangeiro não é mais bem-vindo.
O presidente Lula (PT) em fevereiro deste ano, também foi declarado por Israel como “persona non grata”. O petista se tornou “não bem-vindo” no país por comparar as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler no século passado.
António Guterres na foto em destaque da matéria. Imagem: Reprodução/Instagram/Acervo pessoal.
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